quarta-feira, 21 de setembro de 2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O Barroco Mineiro

O Barroco foi uma das formas de expressão artísticas mais visíveis entre o século XVII e a primeira metade do século XVIII, no Brasil.  O enriquecimento provocado pela mineração e a forte religiosidade dos povos das minas, favoreceram o desenvolvimento das artes em Minas Gerais.

  A vida cultural nas Minas Gerais desenvolveu-se principalmente em torno das Igrejas e confrarias. Por essa razão, a arquitetura, a escultura sacra e a música se desenvolveram na região e deixaram importantes registros do Barroco brasileiro.

  Na arquitetura, temos importantes construções no estilo Barroco como a Igreja do Carmo, em São João Del Rei e a Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto. A arquitetura não-religiosa também foi importante nessa época, um exemplo é a cidade de Tiradentes. 

O mais famoso artista do barroco Mineiro foi Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1730/1814), responsável por uma vasta obra na arquitetura e na escultura, destacando-se com projetos nas igrejas e nos centros urbanos.
Quem foi Aleijadinho?
Nascido filho do português Manuel Francisco Lisboa com uma escrava negra, seus trabalhos revelavam o extraordinário desenvolvimento do Barroco Mineiro. Considerado gênio por muitos, sofria de uma doença que o deformava - origem do apelido "Alejadinho" - e, por isto trabalhava com o martelo e o cinzel amarrados nos braços. Considerava-se um "escultor ornamental" que utilizava, no exercício de sua arte, o padrão decorativo do entalhe (madeira esculpida). Entre as suas inúmeras obras, a mais significativa encontra-se na atual cidade de Congonhas do Campo, no santuário de Nosso Senhor Bom Jesus de Matosinhos.



.
Obras de Aleijadinho:


Devoção: Detalhe de Nossa Senhora das Dores, uma autêntica obra de Aleijadinho com todos os elementos de seu estilo Barroco





















Quem foi Manuel da Costa Ataíde?
Mais conhecido como Mestre Ataíde (Mariana, batizado em 18 de outubro de 1762) foi um militar e celebrado pintor e decorador brasileiro. Um importante artista do Barroco-Rococó mineiros e teve uma grande influência sobre os pintores da sua região.
 Retratou no teto da igreja de São Francisco, em Ouro Preto, a Virgem Maria como uma mulher morena que, cercada de anjos mulatos, acolhia piedosamente os fiéis em sua glória no teto da igreja de São Francisco, em Ouro Preto, fugindo aos padrões da pintura européia.
Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto, onde Mestre    Ataíde deixou uma de suas obras mais famosas: Assunção de Virgem Margem Maria.
Fontes: www.wikipedia/ paiweb.com/wapedia.com

Igreja de São Francisco de Assis/ Ouro Preto-MG

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Brasil: Monarquia, coronelismo, cangaço, messianismo e condição das mulheres

A Monarquia Brasileira
A Independência de Portugal foi proclamada em 07/09/1822, por Pedro I (filho de João VI) que foi coroado Imperador do Brasil, em 01/12/1822.
III – Imperadores do Brasil (1822–1889)
1. Pedro I (1822–1831) – Primeiro Imperador do Brasil (Notas: Pedro IV em Portugal; Dona Maria II)
2. Pedro II (1831–1889) – Segundo e último Imperador Brasileiro (RHM: C-145, C-915, C-1517, C-1571, B-72, B-89)
• Regência Provisória (1831)
• Regência Permanente (1831–1835)
• Diogo Antônio Feijó (1835–1837)
• Pedro de Araújo Lima (1837–1840)
Princesa Isabel – Princesa Imperial Regente em 1871–1872, 1876–1877 e 1887–1888
Princesa Isabel


Fonte: girafamania.com.br/www.cheriaparis.blogspot.com/
Curiosidades: http://www.monarquia.org.br/NOVO/AfamiliaImperial/index.html

O cangaço

O cangaço existiu a partir do século 19, mas atingiu no início do século 20. Quando o cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva) tornou-se personagem do imaginário nacional, ora caracterizado como uma espécie de Robin Hood, que roubava dos ricos para dar aos pobres, ora caracterizado como uma figura pré-revolucionária, que questionava e subvertia a ordem social de sua época e região.  cangaço também foi marcado pela ação do bando de Antonio Silvino, e do cangaceiro Corisco.

Corisco e Dadá
Lampião e Maria Bonita

 





Fontes:www.maniadehistoria.wordpress.com

O coronelismo
O período que vai de 1889 a 1930 é conhecido como a República Velha. Este período da História do Brasil é marcado pelo domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, em que o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo a violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Também usavam da compra de votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/retalhosdahistoria.blogspot.com/brasilescola.comretalhosdahistoria.blogspot.com/brasilescola.com

O Messianismo no Brasil
O Messianismo refere-se a movimento dito “messiânico”, dirigido por um líder que teria origem divina, o “messias”. O nome tem origem na religião judaica, cujos devotos ainda esperam o Messias. Os cristãos acreditam que esse Messias foi Jesus Cristo.
No Brasil houve vários movimentos messiânicos, como o do “beato” Antônio Conselheiro, que fundou sua “cidade santa” em Canudos e pretendia reconduzir seus fiéis a um “paraíso terrestre”. O movimento foi esmagado por tropas federais.
Padre Cícero – ou Cícero Romão Batista – nasceu em no fim do verão de 1844, mais  precisamente em 24 de março, e começou sua missão de fé em 1865, sendo nomeado padre em 1870. Ele ficou conhecido mesmo foi pelos milagres – que alegava ser – e que a Igreja rejeitava, e o condenava por isso

Padim Ciço
Antonio Conselheiro
Fontes:wikipedia.org.br/ventonorosto.wordpress.com/guiace.com.br

Preconceito contra a mulher
Conquistas das Mulheres Brasileiras Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na historia da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Fontes: www.suapesquisa.com/sociedadeativa.net/escolacoronelantoniogermano.bçogspot.com

sábado, 6 de agosto de 2011

Concurso:" Eu, minha cidade e os 300 anos do Ciclo do Ouro."

Foi lançado, ontem (17), na Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o Concurso de Redação “Eu, Minha Cidade e os 300 Anos do ciclo do ouro”, com o objetivo de fazer com que os estudantes relacionem a realidade em que vivem com a história de Minas Gerais.

Ciclo do ouro
O que é: Ciclo do ouro ou da mineração (1700 a 1800) foi um rico período da história do Brasil, quando o metal amarelo e tão cobiçado, revolucionou o país.  Na busca dos minérios formaram-se as "entradas e bandeiras", e, com elas, começaram as penetrações para o interior. Descobertas as "minas" tratou o governo de controlar a saída do ouro, visando a cobrança do imposto.  E assim,a extração e exportação do ouro dominava a dinâmica econômica da colônia.
Como se deu: Em 23 de junho de 1698, a "bandeira" comandada por Antônio Dias de Oliveira chegou aos pés de um pico, chamado Itacolomi. Nascia a inesquecível Vila Rica (atual Ouro Preto), que foi capital da província até o final do século XIX.  Os imigrantes vinham de todo lugar, ansiosos por fazer riquezas naquele novo Eldorado. Ali seriam lançados os fundamentos de uma fabulosa cidade, por cujas ruas percorreriam o ouro e os ideais de liberdade.
O ciclo do ouro e do diamante foi responsável por profundas mudanças na vida colonial. Em cem anos a população cresceu de 300 mil para, aproximadamente, 3 milhões de pessoas, incluindo aí, um deslocamento de 800 mil portugueses para o Brasil. Paralelamente foi intensificado o comércio interno de escravos, chegando do Nordeste cerca de 600 mil negros. Tais deslocamentos representam a transferência do eixo social e econômico do litoral para o interior da colônia, o que acarretou na própria mudança da capital de Salvador para o Rio de Janeiro, cidade de mais fácil acesso à região mineradora. A vida urbana mais intensa viabilizou também, melhores oportunidades no mercado interno e uma sociedade mais flexível,
Sociedade: A camada socialmente dominante era mais heterogênea, representada pelos grandes proprietários de escravos, grandes comerciantes (mineradores) e burocratas. A novidade foi o surgimento de um grupo intermediário formado por pequenos comerciantes, intelectuais, artesãos e artistas que viviam nas cidades.O segmento abaixo era formado por homens livres pobres (brancos, mestiços e negros libertos), que eram faiscadores, aventureiros e biscateiros, enquanto que a base social permanecia formada por escravos que em meados do século XVIII, representavam 70% da população mineira.

Para o cotidiano de trabalho dos escravos, a mineração foi um retrocesso, pois apesar de alguns terem conseguido a liberdade, a grande maioria passou a viver em condições bem piores do que no período anterior, escavando em verdadeiros buracos onde até a respiração era dificultada. Trabalhavam também na água ou atolados no barro no interior das minas. Essas condições desumanas resultam na organização de novos quilombos, como do rio das Mortes, em Minas Gerais, e o de Carlota, no Mato Grosso.
A ambição dos imigrantes origina o primeiro grande conflito pelo ouro: a guerra dos emboabas, que envolveu paulistas e demais imigrantes. Em decorrência disso, a Coroa Portuguesa criou em 1720 a Capitania das Minas, desmembrada de São Paulo. Passou a controlar duramente a extração, recolhendo 20% de tudo que era produzido, o chamado quinto.
 As atividades agrícola e manufatureira praticamente não existem. Apenas uma agricultura de subsistência e criação de pequenos animais, como o porco. Os demais produtos chegam às regiões mineradoras no lombo de burros. A província cresce rapidamente e com ela a carência por produtos de primeira necessidade. Os mercadores ambulantes também se estabelecem nos povoados. Surge o primeiro grande mercado consumidor do Brasil. Tudo é comercializado, de escravos africanos a artigos importados da Europa. A abertura do Caminho Novo intensificou ainda mais a troca de mercadorias, ligando o Rio de Janeiro às regiões mineradoras. O ouro fez com que a capital da Colônia se transferisse de Salvador, na Bahia, Nesse ambiente tornou-se possível o surgimento de um movimento artístico e cultural sem precedentes no Brasil. As vilas se tornam prósperos redutos, onde floresce uma rica arquitetura. As artes tomam impulso, lembrando em muito o renascimento europeu. O Barroco Mineiro impressiona por seu esplendor, sua força e dramaticidade e mestres como Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Manuel da Costa Ataíde encontram o ambiente perfeito para exercerem sua genialidade
Para proteger a região mineradora, estabeleceu então o governo central, onde hoje se conhece como Zona da Mata Mineira. Uma barreira natural das montanhas e florestas que margeavam o caminho que seguia do Rio de Janeiro para a região central das Minas Gerais. Assim, toda a faixa de terras do leste mineiro, à direita do antigo caminho que subia para a região do ouro, até o final dos anos de 1700, era ocupada apenas por matas e pelos “primeiros habitantes” (Puris, Coroados e Coropós), o que a tornava um obstáculo natural de grande valia. Uma área que não deveria ser habitada nem transitada, “uma área proibida”, para assim evitar que por ela fossem criadas rotas para o contrabando do ouro para eventuais portos clandestinos nos litorais fluminense e capixaba. Daí decorre o fato de a Zona da Mata ter permanecido por um longo período, depois do descobrimento do Brasil, sem a presença de colonizadores.  
O declínio do Ciclo do Ouro intensificou o processo de ocupação da Zona da Mata. Em 1830, a pecuária começou a desdobrar-se para o interior do estado e o café foi expandindo-se na região. E assim enquanto as regiões de Ouro Preto, São João del-Rei, Mariana e Congonhas se baseavam na extração mineral, a Zona da Mata se dedicava aos produtos agrícolas, justamente para suprir a demanda dos mineradores. A lavoura mostrou-se uma opção viável e as terras férteis da “zona proibida” tornaram-se atraentes, além de muitos deles contarem com escravos em grande número, o que facilitava a tarefa de desmatamento.  
A chamada Zona da Mata começou a ser povoada no início do século XIX. Com muita rapidez o milho, o café de forma mais visível e as fazendas de um modo geral invadiram quase toda a mata. Números registrados por João Heraldo Lima, em “Café e Indústria em Minas Gerais 1870-1920”, página 13, informam que a região contava com 20 mil habitantes em 1822, saltando para 254 mil em 1872 e, para 430 mil, em 1890. 
O café já se tornara, em 1830, o principal produto de exportação de Minas Gerais, sendo a Zona da Mata a maior produtora. Começou pela fronteira com o Rio de Janeiro e depois foi se interiorizando em Minas Gerais.
Em 1817, Constantino José Pinto, com outros 40 homens, comercializando ervas e produtos medicinais, desceu pelo Rio Pomba e atingiu o RioMuriaé, onde aportou construindo seu abarracamento junto a uma cachoeira, local onde hoje é conhecido como Largo do Rosário. Ali foi fundado o aldeamento dos índios, com demarcação das terras destinadas ao plantio para o sustento dos silvícolas. Nascia “São Paulo do Manoel Burgo”. Em 1819, o francês Guido Tomás Marlière chega e ergue a Capela do Rosário. Começaram a aportar extratores de madeiras-de-lei e, principalmente, de plantas medicinais, em busca de raízes de ipecacoanha, chamada vulgarmente de poaia. Era o início da atividade econômica do futuro município.
O povoado cresceu rapidamente, a princípio, com uma só rua ao longo do rio - dando origem ao “Porto”, à “Barra” e à “Armação”, em razão do rio que margeavam - e, depois, disseminando o seu casario em todas as direções. Em 7 de abril de 1841 foi criado o distrito com o nome de São Paulo do Muriahé, pertencendo a São João Batista do Presídio (atual município de Visconde do Rio Branco) e subordinado eclesiasticamente a Santa Rita do Glória (atual município de Miradouro).
Em 16 de maio de 1855, pela “Lei nº. 724”, com o nome de São Paulo do Muriahé o distrito foi elevado à categoria de vila, desmembrando-se de São João Batista do Presídio. A vila de São Paulo do Muriahé seria elevada à condição de cidade apenas em de 25 de novembro de 1865, pela “Lei nº. 1257”. A denominação Muriaé só viria com a “Lei nº. 843”, de 7 de setembro de 1923.
Nas últimas décadas do século XIX, Muriaé já era grande produtor de café, condição que manteve até meados do século XX. A monocultura cafeeira foi a primeira grande responsável pelo desenvolvimento econômico do município. O progresso da nova localidade foi constante, principalmente a partir de 1886, data da inauguração da Estação da Estrada de Ferro Leopoldina que ligaria, diariamente, Muriaé à Capital da República (Rio de Janeiro). Os coronéis, proprietários das grandes fazendas produtoras, representavam não só a elite econômica da região, como também sua expressão política, com forte influência em Minas Gerais e no país. Em 1905, a produção cafeeira da Zona da Mata era significativa, sendo Muriaé o maior produtor, com 1,5 milhão de arrobas. Contudo o Rio de Janeiro ainda era o maior produtor nacional, até que a hegemonia fluminense entrou em decadência e foi superada por São Paulo, que antes estava atrás de Minas Gerais.
A instalação dos trilhos da Estrada de Ferro Leopoldina Railway introduz grandes mudanças na paisagem social da cidade. Junto ao trem chegam as notícias trazidas pelo telégrafo e correio, atualizando os cidadãos interessados.
A euforia permanece até o crash de 1929, quando se instaura grave crise econômica que afetou profundamente o município, mas a economia voltaria a crescer durante a fase getulista, principalmente após a abertura da estrada Rio-Bahia, inaugurada por Getúlio Vargas em visita à cidade em 1939. O grande fluxo de veículos trazido pela nova rodovia inseriu Muriaé entre as cidades de maior progresso da região. A monocultura cafeeira passou a ceder espaço para outras atividades econômicas. Na década de 1960, a mecânica automotiva começou a atingir grande expressão, graças ao asfaltamento da rodovia Rio-Bahia, e o município passou a ser referência no ramo da retífica de motores.
A maior parte do PIB do município de Muriaé é relativa ao setor terciário, o qual dota a cidade de uma boa infra-estrutura de serviços. O centro comercial de Muriaé é bem desenvolvido, conta com grandes lojas de redes de eletrodomésticos, mercados e tudo que um bom centro regional precisa ter, um grande shopping a céu aberto.
A indústria também tem papel de destaque, principalmente a indústria da moda- confecção de artigos do vestuário e acessórios. O pólo de moda deMuriaé (composto pelas cidades de Muriaé, Eugenópolis, Laranjal, Patrocínio do Muriaé e Recreio) é composto por 550 empresas formais, que empregam diretamente cerca de 10,5 mil profissionais produzingo 2,5 milhões de peças/mês e movimentando anualmente aproximadamente R$230 milhões. Nos últimos anos, o pólo vem se consolidando como importante referência do setor confeccionista brasileiro, investindo em máquinas e equipamentos modernos, no desenvolvimento de produtos, em pesquisa, utilização de tecidos inovadores e, principalmente, em design.
Outras indústrias, como as de produção de alimentos e bebidas e montagem de veículos, completam o parque industrial muriaeense. Na agropecuária, de pequena participação no PIB, destacam-se a criação de bovinos (principalmente gado de leite), galináceos, suínos.
OBS: A suposta riqueza gerada pela mineração não permaneceu no Brasil e nem foi para Portugal. A dependência lusa em relação ao capitalismo inglês era antiga, e nesse sentido, grande parte das dívidas portuguesas, acabaram sendo pagas com ouro brasileiro, o que viabilizou ainda mais, uma grande acumulação de capital na Inglaterra, indispensável para o seu pioneirismo na Revolução Industrial.
Fontes: Wikipedia.gov.br; idasbrasil.com.br;bicas.mg.gov.br

sábado, 14 de maio de 2011

Mapa-mundi Digital

Queridos alunos,
Recentemente o IBGE lançou um mapa-mundi digital, com síntese, histórico, indicadores sociais, economia, redes, meio ambiente, entre outras curiosidades, vale a pena conferir!
                                 http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php
Fonte: dyegoalunovirtual.blogspot

domingo, 8 de maio de 2011

OBAMA E OSAMA

Fonte: aldeiasm.net


A CIA declarou que assassinou Bin Laden, mas não exibiu o corpo. O perigo é Osama passar de história a mito e, de mito, a mártir. Sua morte não deveria merecer mais do que uma nota nas páginas internas dos jornais. Mas Obama transforma Osama num ícone do mal e atiça o imaginário daqueles que, por alguma razão, odeiam o imperialismo estadunidense.

Desde 1979, Osama bin Laden tornou-se o braço armado da CIA contra a ocupação soviética no Afeganistão. A CIA ensinou-o a fabricar explosivos, a realizar ataques terroristas, a operar códigos secretos e a infiltrar agentes e comandos.

Derrubado o Muro de Berlim, Bin Laden voltou-se contra o Tio Sam. Se os EUA são hoje atacados de forma tão violenta é porque, de alguma forma, se valeram do seu poder para humilhar povos e etnias. Vide as guerras ao Iraque e ao Afeganistão e, agora, à Líbia.

Quem conhece a história da América Latina sabe bem como os EUA, nos últimos 100 anos, interferiram na soberania de nossos países, disseminando o terror.

Nas décadas de 1960 e 70, ditaduras foram instauradas no
Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Bolívia, Guatemala e El Salvador, com o patrocínio da CIA.

Violência atrai violência, dizia Dom Hélder Câmara. O terrorismo não leva a nada, exceto a endurecer a direita e suprimir a democracia.

Os atentados de 11 de setembro de 2001 demonstraram que não há ciência ou tecnologia capaz de proteger pessoas ou nações. Inútil os EUA gastarem trilhões de dólares em esquemas de defesa. Melhor seria aplicar a fortuna na paz mundial, que só irromperá no dia em que ela for
filha da justiça. Sem que o pão seja nosso, nem o Pai e nem paz serão nossos.
                                                         Frei Betto

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Feliz Páscoa!

Fonte:mundinhoencantadodoprofe.blogspot

O que é a Páscoa?
O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach" ("passagem"), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para "abrir passagem" aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida).
Ainda hoje a família judaica se reúne para o "Seder", um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há leituras nas sinagogas.
Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria.
Em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração da páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.
Fonte: portaldafamilia.org

Queridos alunos, cliquem nos links abaixo e se divirtam com os passatempos.

http://www.smartkids.com.br/passatempos/pascoa-enigma.html
http://www.smartkids.com.br/passatempos/pascoa-caca-palavras.html

Datas comemorativas em Abril:



Dia do Índio: 19 de abril


cidade de Ouro Preto/MG

cidade de Tiradentes/MG

cidade de Tiradentes/MG
Tiradentes e a Inconfidência Mineira: 21 de abril

Pedro Alvares Cabral

"Descobrimento" do Brasil: 22 de abril

Fontes: sacescola.blogspot.com/historiaedebate.blogspot.com/
historiablog.wordpress.com/casaconhecimento.com.br/Ilg.gov.br/
colegiodosol.com.br/marcossilveira.blogspot.com/turma1m7matutina.blogspot.com/
imagensgratis.com.br

Queridos alunos cliquem nos links abaixo e divirtam-se com brincadeiras e cruzadinhas:

http://www.smartkids.com.br/passatempos/tiradentes-cruzadinha.html

http://www.smartkids.com.br/passatempos/tiradentes-enigma.html




quinta-feira, 17 de março de 2011

Queridos alunos,
Nosso colega João Vitor do 7.2 contribuiu para construção do nosso conhecimento buscando na rede os vídeos disponibilizados abaixo. Neles está uma simulação do acidente radioativo acontecido na cidade de Goiana em 1987. São 4 partes, acompanhe na ordem devida.
Valeu João Vitor!
Abraços a todos,
Beth Reis

Césio 137 - Linha Direta (parte 4 de 4)

Césio 137 - Linha Direta (parte 3 de 4)

Césio 137 - Linha Direta (parte 2 de 4)

Césio 137 - Linha Direta (parte 1 de 4)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Nuvens radioativas contêm elementos perigosos para a saúde



Césio, plutônio e urânio são algumas das substâncias presentes nas nuvens radioativas. Físicos alertam que algumas delas podem levar séculos para deixar de causar danos à saúde.

Em acidentes anteriores os físicos encontraram nas nuvens radioativas elementos perigosos como: césio, que leva 300 anos para se tornar insignificante para a saúde; plutônio, que leva mais de 243 mil anos para perder o efeito e o pior é o urânio, que precisa de 45 bilhões de anos.

 Como se deu o vazamento do material radioativo?
A usina de Fukushima teve problemas com o sistema de resfriamento de seus reatores, que superaqueceram. A produção de vapor gerou um acúmulo de pressão dentro do reator e a consequente liberação de pequenas quantidades de vapor. Para especialistas, a presença de vapores de césio e iodo - que resultam do processo de fissão nuclear - sugere que o invólucro de metal que guarda alguns dos bastões de combustível pode ter se quebrado ou fundido. Mas o combustível de urânio em si tem um altíssimo ponto de fusão e é improvável que tenha se liquefeito, e ainda mais improvável que tenha se convertido em vapor.

Que tipo de material radioativo escapou?
As informações são de que houve vazamento de isótopos de césio e iodo nas redondezas da usina. Especialistas dizem que seria natural haver também um escape de isótopos de nitrogênio e argônio. Mas não há evidências de que tenham escapado plutônio ou urânio.
Qual é o risco destas substâncias radioativas para a saúde?
Em um primeiro momento, a exposição a níveis moderados de radiação pode resultar em náusea, vômito, diarreia, dor de cabeça e febre. Em altos níveis, essa exposição pode incluir também danos possivelmente fatais aos órgãos internos do corpo. No longo prazo, o maior risco do iodo radioativo é o câncer, e as crianças são potencialmente mais vulneráveis. A explicação para isso é que, nas crianças, as células estão se multiplicando e reproduzindo mais rapidamente os efeitos da radiação. O desastre de Chernobyl, em 1986, resultou em um aumento de casos de câncer de tireóide (região em que o iodo radioativo absorvido pelo corpo tende a se concentrar) na população infantil da vizinhança da usina.
 Fontes: http://g1.globo.com/jornal-hoje; http://www.istoe.com.br
Futuro do programa nacional depende do sucesso da tentativa de evitar acidente semelhante ao de Chernobyl

 
MG pode receber usina nuclear

Minas Gerais pode receber uma das quatro novas usinas nucleares do país. A Eletronuclear, subsidiária da Eletrobrás, vai apresentar uma lista com 40 localidades brasileiras indicadas para receber as quatro usinas nucleares previstas no Plano Nacional de Energia.
Duas dessas usinas devem ser instaladas no nordeste do país e as outras duas na região sudeste. Em Minas Gerais, as bacias do Rio Grande, no sul do Estado, e do Rio São Francisco, no noroeste, são exemplos cogitados para receber uma usina.
De acordo com o assistente da presidência da Eletronuclear, Leonam Guimarães, a indústria mineira qualifica o Estado para receber o empreendimento. Entre as vantagens de receber uma usina nuclear estão o aumento da arrecadação tributária e a geração de empregos.
A principal desvantagem é o risco de acidentes. A lista com as 40 localidades vai ser encaminhada para o governo e a decisão será tomada segundo critérios políticos.

Saiba mais: http://blogln.ning.com/profiles/blogs/energia-nuclear-no-brasil

 

segunda-feira, 14 de março de 2011

Tragédia nuclear no Japão

Embora a devastação causada pelo terremoto e pelo tsunami
que atingiram o Japão na sexta sejam imensos, quer pela perda
de vidas, quer pela destruição material, a sombra de uma catástrofe
 nuclear torna-se rapidamente a mais assustadora para o país e para
 seus vizinhos. Segundo o centro de análise política e militar Straford,
a Agência de Segurança Atômica e Industrial do Japão informou que a
explosão de sábado na planta nuclear número 1 de Fukushima só
poderia ter sido causada por um derretimento do núcleo do
 reator.

O relatório, no entanto, contradiz as declarações do Chefe de
Gabinete do governo, Yukio Edano - segundo ele, as paredes
 do prédio que continham o reator explodiram, mas "o container
de metal que encapsula o reator permaneceu intacto". Além dos
problemas na planta que sofreu a explosão, as autoridades
japonesas se mantêm em estado de alerta no acompanhamento
 de outras  instalações nucleares. Entre elas está uma usina 
localizada a cerca de 150 quilômetros de Tóquio, que,
segundo a agência de notícias  Kyodo,  enfrenta
problemas no sistema de refrigeração.




ESCALA
O acidente em uma central nuclear na cidade de Fukushima, no Japão, após o forte terremoto que atingiu o país na sexta-feira, foi classificado como de nível 4 na Escala Internacional de Eventos Nucleares, que vai de 0 a 7. A classificação é a terceira mais alta já concedida, ficando atrás apenas do acidente em Three Mile Island, nos Estados Unidos, em 1979 (nível 5) e de Tchernobil, em 1986 (grau 7).
A classificação 4 qualifica acidentes "com consequências de alcance local", segundo documentos da AIEA (Agência internacional de Energia Atômica). Em 1999, o Japão havia registrado um acidente com a mesma classificação. 


Fonte: Veja.abril.com.br/ g1.globo.com; http://www1.folha.uol.com.br

quinta-feira, 3 de março de 2011

A Cidade Sagrada

Jerusalém:




A cidade de Jerusalém, em Israel, é considerada sagrada por milhões de pessoas em todo o mundo.  Na parte antiga da cidade existem monumentos e símbolos do judaísmo, do cristianismo e do islamismo.





Por seu valor histórico, a Cidade Velha foi declarada patrimônio da humanidade pela UNESCO.
Jerusalém é a sede do governo israelense, mas muitos países não reconhecem a autoridade de Israel sobre a cidade. Isso porque quando foi criado o Estado de Israel. Em 1948, Jerusalém foi declarada zona e seria administrada ela ONU.
    
Cidade Antiga (Jerusalém)
A chamada Cidade Antiga de Jerusalém é uma área em forma rectangular rodeada por uma muralha mandada construir em 1538 (ou 1542) pelo sultão otomano Solimão, O Magnífico. Oito portões permitem o acesso à Cidade Antiga. Ela é o centro histórico de Jerusalém e nela se concentram os principais locais sagrados. Está dividida em quatro partes: a judaica, a cristã, a arménia e a muçulmana. A Cidade Antiga e as suas muralhas foram nomeadas pela UNESCO Património Mundial da Humanidade em 1981.

Este sítio Património Mundial, embora se encontre em território administrado pelo estado de Israel, foi proposto pelo reino vizinho da Jordânia. A zona antiga da cidade de Jerusalém é considerada sagrada pelas três religiões monoteístas: Judaísmo e Cristianismo e Islão.

O bairro cristão ocupa a parte noroeste da Cidade Antiga e o seu monumento principal é a Basílica do Santo Sepulcro. Inclui o Portão Novo, partilhando o Portão de Jafa com o bairro arménio (que se encontra no sudoeste) e o Portão de Damasco com o bairro muçulmano. Nesta área passa também a Via Dolorosa, o caminho que se julga ter sido percorrido por Jesus com a cruz antes de ser crucificado no Calvário, um pequeno monte na zona nordeste da actual cidade fortificada.
imagem do túmulo de Jesus


Via Dolorosa

Deserto da Judeia, neste local Jesus orou por 40dias e 40 noites

O bairro muçulmano situa-se a nordeste e inclui o Portão de Herodes, o Portão dos Leões (ou Portão de São Estevão) e o Portão Dourado. Nele se situa o Haram ash-Sherif (conhecido como "Monte do Templo" pelos judeus), um santuário no Monte Moriá, onde estão duas mesquitas: a Cúpula da Rocha (ou Mesquita de Omar) e Mesquita de Al-Aqsa.


  

 O bairro judeu, a sudeste, inclui o Portão dos Detritos e o Portão de Sião, a sul do qual se situa o Monte Sião (Sion) e o Túmulo do rei David.
Túmulo e a Torre do rei David

O Muro das Lamentações emblemático para os Judeus.










Fontes: editoramoderna/pelomundo.folha.blog.uol.com.br/amauryonline/blogda-se.blogspot.com/Wikipédia.com.br/drieverywhere.net/flickr.com/apanaceiaessencial.blogspot.com/



Teste seu conhecimento:
1- Caaba;
2- Via Dolorosa;
3- Basílica de Santo Sepulcro;
4 - Yemmen;
(  ) Local onde jesus Cristo foi crucificado, sepultado e ressuscitou no Domingo de Páscoa;
(  ) em árabe significa “Arábia Feliz”, em referência aos territórios férteis devido às chuvas, que favorecem a agricultura;
(  ) De grande importância para a Cultura Cristã;
(  )  Meca, local sagrado de uma construção simples em forma de cubo, onde se reverenciava um meteorito negro chamado.....